29/10/2018 18h46

Acordo de cooperação entre o Arquivo Público e a Igreja Mormón vai permitir digitalizar 2,5 milhões de documentos

Um acordo de cooperação técnica entre a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (Mórmons) e o Arquivo Público do Estado do Espírito Santo (APEES) será assinado nesta terça-feira (30), às 17h, na sede da instituição, com o objetivo de digitalizar gratuitamente, por meio do trabalho voluntário, 2,5 milhões de documentos, dentre eles listas de escravos, índios, registros da entrada de imigrantes de diversas nacionalidades, listas de navios, relações de colonos, matrícula de lotes, recenseamentos e certidões de nascimento, casamento e óbito registrados no Espírito Santo das décadas de 1920 a 1970.

O contrato de digitalização de imagens está sendo firmado com a empresa "Family Search", organização sem fins lucrativos, filiada à Igreja, com sede nos Estados Unidos da América, para a reprodução e disponibilização on-line das informações. Uma cópia irá compor o mega-arquivo da sede mundial, que fica em uma montanha granítica no Estado de Utah e reúne informações genealógicas de pessoas de todo o mundo. A organização possui parceria com mais de 10 mil arquivos e conta com a participação de 200 mil voluntários para criar e preservar imagens e disponibilizá-las a milhões de descendentes que buscam documentos sobre seus antepassados para fins de pesquisa e elaboração de árvore genealógica.


O diretor-geral do APEES, Cilmar Franceschetto, destaca ser de grande importância a reprodução do acervo. "Os documentos poderão ser disponibilizados em nosso site, em apoio à nossa base de dados, e no site da igreja, o Family Search, e os originais serão resguardados do manuseio, o que possibilitará uma melhor preservação e conservação dessas fontes primárias”, afirma. Para isso, critérios e metodologias serão seguidos durante todo o trabalho. Ao Arquivo Público caberá acompanhar e orientar as ações. A Igreja, por sua vez, será responsável pela mão de obra e pelo fornecimento dos equipamentos.


Dentre as etapas, estão o preparo dos documentos com a movimentação do acervo, higienização, acondicionamento, codificação e elaboração do formulário descritivo. Após, será feita a digitalização dos originais, com a captura da imagem, geração de representantes digitais, renomeação e armazenamento dos arquivos e, na conclusão, será realizada a transferência para o depósito de guarda definitiva. As atividades terão início no mês de novembro com duração prevista de dois anos.

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