Coleções Arquivísticas
As coleções documentais do Arquivo Público do Estado do Espírito Santo integram parte do acervo arquivístico da instituição, tratam-se de conjuntos de documentos comuns reunidos intencionalmente.
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Professora Alpia Couto
Nível de Descrição: (1) Coleção
Código de Referência: BR ESAPEES PROFACO
Título: Professora Alpia Couto
Datas-limites: 1958 - 1984
Dimensão e Suporte: Coleção composta por 274 (duzentos e setenta e quatro) itens, dentre fotografias, recortes de jornais e folders.cervo textual, correspondente a 1,06 metros lineares.
Nomes dos Produtores: Alpia Couto.
História Administrativa / Biografia:
Faleceu aos 83 anos, devido a um acidente vascular cerebral (AVC). Alpia Couto se destacou por sua atuação no INES e em pesquisas sobre surdez entre as décadas de 1950 e 80, desempenhando um papel de relevância na história da educação de surdos. Álpia fez o Curso Normal no Instituto e trabalhou com surdos numa escola que funcionava dentro da casa de seus pais. Foi coordenadora no Centro Nacional de Educação Especial (Cenesp) e promoveu a reorganização dos cursos de especialização para professores de surdos no INES, que tiveram suas primeiras turmas formadas em 1981. Autora de livros na área da educação, Álpia também foi presidente da Associação Internacional Guy Perdoncini para o Estudo e Pesquisa da Deficiência Auditiva (Aipeda) e trouxe para o Brasil o Método Perdoncini, nos anos 60, adaptando-o para a língua portuguesa. A metodologia audiofonatória foi um recurso para facilitar a aquisição e aprendizagem do idioma pela criança com surdez. A professora ainda foi responsável pela criação da primeira escola de surdos em Vitória (ES), na década de 50.
A professora Álpia Ferreira Couto-Lenzi foi aluna do curso normal do INES e, posteriormente, servidora do Instituto tendo se destacado no desenvolvimento de pesquisas na educação de surdos entre as décadas de 1950 e 1980. Foi coordenadora no Centro Nacional de Educação Especial e promoveu a reorganização dos cursos de especialização para professores de surdos no INES, que tiveram suas primeiras turmas formadas em 1981. Foi autora de livros sobre a educação de surdos, e presidente da Associação internacional Guy Perdoncini para o estudo e pesquisa da deficiência auditiva
Fonte: Eliane Telles de Bruim Vieira.
Procedência: Doação pessoal, em 20 de outubro de 2023, por Eliane Telles de Bruim Vieira.
Condições de Acesso: Irrestrito.
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Nível de Descrição: Coleção.
Código de Referência: BR ES APEES ALB
Título: Albuíno Azeredo.
Datas-limites: 12/08/1982- 25/07/1994.
Dimensão e Suporte: Iconográficos, 1.555 itens; Filme, 188 negativos; Tridimensional, 1.
Nomes dos Produtores: Governo do Estado do Espírito Santo; Superintendência de Comunicação Social; SECOM.
Âmbito do Conteúdo: A coleção Albuíno Azeredo conta com fotografias de ações do seu Governo, tais como inaugurações, visitas, eventos, solenidades e reuniões.
Sistema de Arranjo: Ordem cronológica.
Condições de Acesso: Irrestrito.
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Nível de Descrição: (1) Coleção
Código de Referência: BR ESAPEES MAZZEI
Título: Acervo Fotográfico “complementar” Alfredo Mazzei
Datas-limites: 1930 – 1980 [Atribuiída]
Dimensão e Suporte: Acervo integrado por 243 (duzentas e quarenta e três) fotografias em preto e branco, de dimensão 24 L x 18 A.
Nomes dos Produtores: Alfredo Mazzei.
História Administrativa / Biografia:
Alfredo Mazzei foi um dos mais importantes fotógrafos de sua geração. Nasceu em Ubá-MG em 1904, e transferiu-se para o Cachoeiro de Itapemirim-
ES no final da década de 1920, onde iniciou sua atividade fotográfica. Em 1931 transferiu-se para a capital do estado e logo firmou-se como um profissional que prezava pela qualidade e originalidade. Seus registros fotográficos compõem um panorama social, paisagístico e político de suma importância para a sociedade capixaba de hoje. Fonte: Furtado, Marcello França. Catálogo do acervo pessoal de Alfredo Mazzei / Marcello França Furtado. – Vitória: Interferências Filmes e Projetos, 2022.Disponível em: https://drive.google.com/file/d/1NNyOj5g3Ux65QobkhtoSSf-ifrDy6-6n/view. Acesso em: 19 mai. 2023.
História Arquivística: Trata-se de uma parte remanescente do acervo de fotografias de Alfredo Mazzei, doado pela família em 24 de março de 2023.
Procedência: Doação familiar.
Âmbito do Conteúdo: Acervo constituído por eventos e solenidades oficiais, eventos e comemorações sociais e religiosos, além de retratos de pessoas não identificadas registradas por Mazzei durante sua atuação como fotógrafo profissional.
Sistema de Arranjo: Acervo físico alocado na Sala de Documentos Especiais. Arranjo temático.
Condições de Acesso: Irrestrito.
Conteúdo Atualização Formato Tamanho Inventário Doação Acervo Fotográfico Mazzei 19/05/2023 pdf 224 kB Baixar -
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No Catálogo de Microfilmes há títulos de obras, periódicos, revistas raras e diversos outros documentos históricos que foram copiados ao longo dos anos ou adquiridos por doação. O objetivo é a preservação, valorização do patrimônio histórico-cultural e a disseminação da informação. Para o acesso aos microfilmes a solicitação pode ser agendada ou presencial na sala de consulta do APEES.
Conteúdo Atualização Formato Tamanho MICROFILMES 27/09/2016 pdf 677 kB Baixar -
Conteúdo Atualização Formato Tamanho Registros Civis de Óbitos. Cemitério Santo Antônio 27/10/2016 pdf 8895 kB Baixar -
Conteúdo Atualização Formato Tamanho Inventario Analitico Cine Memoria 21/05/2024 pdf 4137 kB Baixar -
Nível de Descrição: Coleção.
Código de Referência: BR ES APEES ER
Título: Eurico Rezende.
Datas-limites: 13/03/1979 - 03/03/1983.
Dimensão e Suporte: Iconográfico, 1.805 Itens. Referentes a fotografias em suporte papel e reproduzidas digitalmente, além de um álbum de fotografias.
Nomes dos Produtores: Governo do Estado do Espírito Santo; Secretaria da Comunicação Social - SECOM; Centro Estadual da Comunicação Social; A Tribuna - Departamento Fotográfico; Farias; A Gazeta.
História Administrativa Biografia: Formado em direito pela Universidade Federal do Espírito Santo, começou sua militância política atuando como redator do jornal oposicionista A Democracia, editado por estudantes, em Vitória. Protestou através de um telegrama endereçado ao presidente Getúlio Vargas, contra a implantação do Estado Novo em novembro de 1937. Com a interceptação do telegrama antes que chegasse ao seu destino, foi preso e libertado dois dias depois.
Iniciou sua vida política como membro União Democrática Nacional (UDN), que tinha como objetivo, defender as liberdades democráticas e o desenvolvimento econômico autônomo do Brasil. Participou das articulações que resultaram no movimento político-militar de 31 de março de 1964, que depôs o presidente João Goulart (1961-1964).
Em sua vida profissional e política, ocupou diversos cargos e funções, visto que além de advogado, Eurico Rezende foi jornalista e professor. Foi superintendente do jornal A Tribuna, redator-chefe de A Gazeta e trabalhou no Diário de Vitória, todos na capital capixaba. Fundador da Universidade do Distrito Federal, em Brasília, da Escola de Medicina da Santa Casa de Misericórdia, em Vitória, e da Universidade do Vale do Rio Doce, em Colatina (ES), foi reitor de uma universidade particular no Espírito Santo, professor de direito penal na Universidade do Distrito Federal e diretor da Faculdade de Administração de Empresas dessa instituição. Trabalhou ainda como professor e secretário no Ginásio Calçado, em Calçado (ES), deu aulas no Ginásio Conde de Linhares, em Colatina, e foi inspetor federal do ensino secundário.
Com a extinção dos partidos políticos pelo Ato Institucional nº. 2 (27/10/1965) e a posterior instauração do bipartidarismo, filiou-se à Aliança Renovadora Nacional (Arena), de orientação governista.
Foi deputado estadual, deputado federal e senador, representando o Espírito Santo. Quando senador foi líder do governo no Senado. Eleito de forma indireta, Eurico Vieira de Rezende governou o estado do Espírito Santo de 1979-1983. Eleito pela Assembleia Legislativa no dia 1 de setembro de 1978, tomando posse no cargo em 15 março de 1979 e cumprindo o seu mandato até o final em 15 de março de 1983.
Publicou “Abutres da habitação”; “A revolução e o Brasil”; “A revolução e o ensino”; “A revolução em debate - temas e teimas”; “O Vereador, esse injustiçado”; “Espírito Santo e a Constituição”; “O BID e o Brasil”; “O professor de direito e Debate nacional”.
Retorna politicamente em 1994, onde disputou uma vaga para o senado federal pela legenda do Partido Progressista Reformador (PPR), entretanto, não foi eleito.
Eurico Vieira de Rezende foi o último governador do Regime Militar no Espírito Santo.
Faleceu no dia 14 de abril de 1997.
Âmbito do Conteúdo: A Coleção Eurico Rezende contém 1804 Fotografias do Governo de Eurico Rezende, que vigorou no Estado do Espírito Santo de 1979 a 1983.
Sistema de Arranjo: A coleção está estruturada em cinco séries, a saber:
Série 1 - Solenidades; Eventos;
Série 2 - Reuniões;
Série 3 - Atividades Rotineiras de Governo;
Série 4 - Arquitetura; Urbanismo; Obra;
Série 5 - Cotidiano; Pessoas; Personalidades.
Condições de Acesso: Irrestrito.
Notas sobre publicação:
BRASÍLIA, Senado Federal (Org.). Eurico Rezende: um pioneiro. Brasília: Senado Federal, 1973. 18 p.
FGV. CPODOC Verbete: Eurico Vieira de Resende. Disponível em: <http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/eurico-vieira-de-resende>. Acesso em: 15 jan. 2018.
Área de Notas: 1) Os títulos correspondem às legendas informadas pelo produtor no verso das fotografias, exceto os destacados em vermelho que foram atribuídos pelo descritor. Assim como as datas de produção apresentadas em vermelho foram atribuídas conforme o período de Governo de Eurico Rezende, uma vez que não constam expressas no suporte original.
2) O campo dimensão e suporte de cada item documental, consta dado aproximado, com variações entre os formatos (paisagem e retrato).
Conteúdo Atualização Formato Tamanho Descrição Fotografias Eurico Rezende 17/06/2016 pdf 471 kB Baixar -
Nível de Descrição: Coleção.
Código de Referência: BR ES APEES EA
Título: Elcio Alvares
Datas-limites: 1975 - 1979
Dimensão e Suporte: Iconográfico, 4401 Itens. Referentes a fotografias em suporte papel e reproduzidas digitalmente.
Nomes dos Produtores: Secretaria da Comunicação Social - SECOM.
História Administrativa Biografia:
Formado em Direito pela antiga Faculdade de Direito do Espírito Santo, em 1955. Elcio Alvares iniciou sua carreira política em 1966, quando concorreu ao cargo de deputado federal pelo Espírito Santo, pela Aliança Renovadora Nacional (Arena), entretanto perdeu a disputa, ficando com suplente. Contudo, em 1970, substituiu a cadeira do deputado federal Raimundo Andrade.
Entre 1971-1975, foi deputado federal pelo Espírito Santo. Em junho de 1974, foi indicado pelo presidente Geisel a ocupar o cargo de governador do Espírito Santo, na qual assumiu o posto em março de 1975 permanecendo até 1979.
Em 1994, ocupou o cargo de Ministro de Estado da Indústria, do Comércio e do Turismo, convidado pelo então presidente Itamar Franco, que assumiu a presidência da República após o processo de impedimento de Collor. Ao término do governo de Itamar, retorna ao cargo de senador e é indicado à liderança do governo no Senado da República, permanecendo até o fim de 1998.
No governo de Fernando Henrique Cardoso, 1999-2002, Elcio ocupou o cargo de Ministro Extraordinário da Defesa até janeiro de 2000. Nesse mesmo ano, foi obrigado a deixar o ministério sob denúncias de corrupção e favorecimento, após a CPI do Narcotráfico, que denunciou envolvimento de sua assessora e do irmão dela ao crime de lavagem de dinheiro e ligação com o crime organizado no Espírito Santo.
De 2006, Elcio Alvares (PFL), foi eleito deputado estadual do Espírito Santo. Em 2010 foi reeleito para o mesmo cargo pelo DEM. Foi presidente da Assembleia Legislativa Capixaba entre fevereiro de 2009 e janeiro de 2011.
Em fevereiro de 2015, o ex-parlamentar assumiu o cargo de diretor-presidente da Banestes Seguros.
Elcio Alvares faleceu no dia 09 de dezembro de 2016.
Âmbito do Conteúdo: A Coleção Elcio Alvares contém 4401 Fotografias do Governo de Elcio Alvares, que vigorou no Estado do Espírito Santo de 1975 a 1979.
Sistema de Arranjo: A coleção está estruturada em dezenove séries, a saber:
Série 1 - Solenidades; Eventos Oficiais
Série 2 – Reuniões
Série 3 - Atividades Rotineiras de Governo
Série 4 - Arquitetura, Urbanismo e Obras
Subsérie 1: Projetos de Obras Públicas
Subsérie 2: Execução / Reformas de Obras Públicas
Subsérie 3: Obras Públicas e Paisagem
Subsérie 4: Saneamento Básico
Subsérie 5: Iluminação Pública
Série 5 – Educação
Série 6 - Agricultura
Série 7 - Transporte
Série 8 - Segurança Pública
Série 9 - Eleições
Série 10 - Saúde
Série 11 - Comércio
Série 12 - Publicações
Série 13 - Cotidiano Urbano
Série 14 - Calamidade Pública
Série 15 - Pessoas e Personalidades
Série 16 - Eventos Culturais
Série 17 - Serviço Público
Série 18 - Esporte e Lazer
Série 19 - Ações Sociais
Condições de Acesso: Irrestrito.
Notas sobre publicação:
FGV. CPODOC Verbete: Elcio Alvares. Disponível em: <http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/alvares-elcio . Acesso em: 08 jan. 2020.
Área de Notas: 1) Os títulos correspondem às legendas informadas pelo produtor no verso das fotografias, exceto os destacados em vermelho que foram atribuídos pelo descritor. Assim como as datas de produção apresentadas em vermelho foram atribuídas conforme o período de Governo de Elcio Alvares, uma vez que não constam expressas no suporte original.
2) O campo dimensão e suporte de cada item documental, consta dado aproximado, com variações entre os formatos (paisagem e retrato).
Conteúdo Atualização Formato Tamanho Catálogo Elcio Alvares 18/08/2022 pdf 3260 kB Baixar -
Nível de Descrição: Coleção.
Código de Referência: BR ES APEES FCES
Título: Foto Clube Espírito Santo.
Datas-limites: Sem data.
História Administrativa / Biografia: Fundado a partir do interesse comum de vários jovens por fotografia que frequentavam uma loja de equipamentos e materiais fotográficos, a “Empório Capixaba”. Esses jovens organizaram uma exposição denominada "I Exposição de Arte Fotográfica de Amadores". Foi a partir dessa experiência que nasceu o "Foto Clube do Espírito Santo". Dentre os principais objetivos do FCES estava o desejo de propagar, difundir e incentivar a prática da fotografia.
Dimensão e Suporte: Iconográficos, 45 fotografias.
Âmbito do Conteúdo: A coleção é composta por fotografias de diversas regiões do Estado, além de monumentos históricos, pontes e outras construções.
Sistema de Arranjo: As fotografias encontram-se organizadas de forma numérica crescente.
Condições de Acesso: Irrestrito.
Notas: As fotos pertencentes a essa coleção foram tiradas pelos integrantes do Foto Clube do Espírito Santo.
Conteúdo Atualização Formato Tamanho Descrição das Fotografias Fotoclube Espírito Santo 29/01/2018 pdf 528 kB Baixar -
Nível de Descrição: Coleção.
Código de Referência: BR ESAPEES HUB
Título: Hugo Borges
Datas-limites: 1948-2010.
Dimensão e Suporte: 405 imagens fotográficas
Nomes dos Produtores: Hugo Borges
História Administrativa Biografia:
Hugo Borges, filho mais velho dos três de Hilda Borges Marques e Manoel Marques, (Laudelina Borges Marques e Sólon Borges Marques), nasceu na região rural de Itaiobaia, município de Serra, no dia 30 de julho de 1923. Iniciou sua carreira como radialista em 1948, indo trabalhar a convite do então Governador, Carlos Lindenberg, na Rádio Espírito Santo AM 1160 kHz.
Casou na Catedral de Vitória em 1946 com Neuza Nader Borges (in memoriam), onde tiveram quatro filhos. Além do lado profissional, a exemplo do pai, os filhos seguiram a vida política. Paulo Sérgio Borges, in memoriam, (1º mandato deputado estadual e prefeito de Guarapari 1997/2000), Sérgio Manoel Nader Borges (04 mandatos de deputado estadual), Hugo Borges Júnior, in memoriam, (1º mandato de vereador e presidente da Câmara de Vitória) e Marco Antônio Nader Borges (03 mandatos de vereador e 04 como presidente da Câmara Guarapari).
Em 1954, Hugo Borges trabalhou no Estado da Guanabara (Rio de Janeiro) onde abre uma agência de publicidade. De volta ao Espírito Santo, fixou residência no município de Guarapari e exerceu os cargos de diretor comercial e superintendente da Rádio Espírito Santo AM. Foi proprietário da Rádio Capixaba AM 1050 kHz, de 1978 a 1987. Elegeu-se pela primeira vez deputado estadual em 1966, assumindo o cargo na 6ª Legislatura da Assembleia Legislativa do Espírito Santo de 1967 à 1971. No seu primeiro mandato foi membro efetivo da Comissão de Finanças, Orçamento e Tomada de Conta em 1967-1971, além de Suplente da Comissão de Economia e Assuntos Sócio educacionais em 1967-1971 e participou como Deputado Constituinte em 1967. Reeleito para o segundo mandato de deputado na 7ª Legislatura da ALES, foi 2º Secretário da Mesa Diretora de (1971-31/01/1973) renunciou ao mandato para ocupar o mandato de Prefeito Municipal de Guarapari.
Após administrar a Cidade Saúde, Hugo Borges foi eleito em 1982 para seu terceiro mandato de deputado estadual, assumindo a 10ª legislatura (1983 à 1987) onde foi membro efetivo da Comissão de Finanças, Orçamento e Tomada de Contas (1983-1985); Suplente da Comissão de Educação, Saúde e Assistência Social (1983- 1984); Presidente da Assembleia Legislativa de 1985 à 1987; Vice-líder do PMDB em 1983-1984; Governador em exercício do Estado do Espírito Santo (17 a 19/09/1985), substituindo o então Governador Gerson Camata que estava em viagem. O último mandato foi exercido entre os anos de 1987 à 1991, sendo 1º vice-presidente 89/91; Líder do Bloco Parlamentar Independente 89; Membro efetivo da Comissão de Defesa do Consumidor e do Meio Ambiente 87/90; Líder da Bancada do PMDB em 1990; Deputado Constituinte em 1989; Membro efetivo da Comissão de Finanças, Economia, Orçamento, Fiscalização, Controle e Tomada de Contas 89/91. Foi um dos fundadores do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) no País e no Espírito Santo. Fundou e registrou no Estado 46 diretórios municipais.
Foi o primeiro presidente do PMDB no Espírito Santo, tendo sido eleito deputado estadual por quatro mandatos nas décadas de 60,70, 80 e 90, além de presidente da Assembleia Legislativa 1985/1987. Ao lado de nomes ilustres como o Deputado Federal Argilano Dario, o Senador Dirceu Cardoso, Manoel Moreira Camargo, durante mais de três décadas ajudou na retomada do processo
Âmbito do Conteúdo:
As imagens além de mostrarem um pouco da cidade de Guarapari e do Estado do Espírito Santo demonstram também o cotidiano e o estilo da política no período em que Hugo Borges estive no cenário político do Estado (1966-1991).
São inúmeras as imagens do deputado em atividades políticas no município de Guarapari e em visita ao interior do Espírito santo. Ali aparece inaugurando obras, especialmente, escolas, prédios públicos, construções e de outras tantas visitando feiras e fazendo campanha política. Por meio da leitura desses vestígios é possível conhecer um pouco da realidade de Guarapari e das demais cidades capixabas na época.
Dentre as fotos produzidas, ao longo da vida pública de Hugo Borges, destacamos diversas autoridades nacionais como: Ulisses Guimarães, Tancredo Neves, Teotônio Vilela, Pedro Simon, Michel Temer, Roberto Requião, Miguel Arraes, Nelson Carneiro, Afonso Arinos. E diversas autoridades políticas regionais: Max Mauro, Adalberto Simão Nader (cunhado), Berredo de Menezes, Argilano Dario, Senador Dirceu Cardoso e Manoel Moreira Camargo, entre outros. As fotos retratam também os ânimos da população nas ruas esperando a passagem das autoridades políticas.
Sistema de Arranjo:
Organizado totalmente; Sistema de arranjo artificial, organizado em dez séries, assim distribuído:
- Vista panorâmica de Guarapari
- Fotos de Perfil
- Família
- Atividade Radialista
- Atividade Prefeito
- Atividade Parlamentar
- Comícios
- Eventos e Congressos
- Eventos Esportivos e Culturais
- Carnaval
Os documentos no suporte digital se mantêm da forma como estão organizados no suporte papel.
Condições de Acesso:
Sem restrições no Arquivo Público do Estado do Espírito Santo. O acesso aos originais no acervo pessoal é conforme agendamento.
Condições de reprodução:
Os documentos podem ser solicitados mediante termo de compromisso de citação das fontes e dos direitos autorais conforme as normas de acesso do Arquivo Público do Estado do Espírito Santo.
Nota do arquivista Diovani Favoreto, Jussara Teixeira, Michel Caldeira, Rosemery Araújo Xavier.
Pontos de acesso e indexação de assuntos:
Hugo Borges, Neuza Nader Borges, Paulo Sérgio Borges, Sérgio Manoel Nader Borges, Hugo Borges Júnior, Marcos Antonio Nader Borges Ulisses Guimarães, Tancredo Neves, Teotônio Vilela, Pedro Simon, Michel Temer, Roberto Requião, Max Mauro, Adalberto Simão Nader, Solon Borges, Berredo de Menezes, José Ignácio Ferreira, Roberto Valadão, Vicente Santório Fantini, Argilano Dario, José Moraes, Dirceu Cardoso, Salvador Bonomo, Dilton Lyrio Netto, Paulo Hartung, Weverson de Abreu Sodré, Gerson Camata, Diana Tristão Calhau, Rose de Freitas, Mirtes Bevilacqua Corradi, Dailson Laranja, Espírito Santo [Estado], Guarapari, Anchieta, Cariacica, Vila Velha, Vitória, Santa Leopoldina, Europa, França,Itália, Copenhagen Belo Horizonte, Natal, Salvador, Brasília, São João del- Rei.
Conteúdo Atualização Formato Tamanho Catálogo Descritivo Hugo Borges 16/03/2020 pdf 496 kB Baixar -
Nível de Descrição: Coleção.
Código de Referência: BR ES APEES IJSN
Título: Instituto Jones dos Santos Neves
Datas-limites: 1901-1999
História Administrativa / Biografia:
Vinculado à Secretaria de Estado de Economia e Planejamento (SEP) do Espírito Santo, o Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN) tem como finalidade produzir conhecimento e subsidiar políticas públicas através da elaboração e implementação de estudos, pesquisas, planos, projetos e organização de bases de dados estatísticos e georreferenciados, nas esferas estadual, regional e municipal, voltados ao desenvolvimento socioeconômico do Espírito Santo.
Instituído em 31 de dezembro de 1975, pela Lei 3.043, sob a denominação de Fundação Jones dos Santos Neves (FJSN), foi transformado em autarquia em 27 de outubro de 1980, pelo Decreto 1.469-N, passando a denominar-se Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN). E a Lei Complementar 344, de 16 de dezembro de 2005, deu-lhe a denominação atual. A Lei Complementar 445, de 22 de julho de 2008, reorganiza a estrutura organizacional básica do Instituto, e a Lei Complementar 499, de 29 de outubro de 2009, reestrutura o quadro de pessoal, institui a modalidade de remuneração por subsídio, estabelece o plano de carreira para os servidores do Instituto e cria a carreira de Especialista em Estudos e Pesquisas Governamentais.
(Informações extraídas do site oficial do Instituto: http://www.ijsn.es.gov.br/institucional/quem-somos Acesso em 08 jan. 2020)
Dimensão e Suporte: Iconográfico, 3492 Itens. Referentes a fotografias em suporte papel e reproduzidas digitalmente.
Âmbito do Conteúdo: A coleção é composta por fotografias de diversas regiões do Estado, além de monumentos históricos; cotidiano urbano; arquitetura; urbanismo; obras; solenidades; transportes; ações culturais; pessoas e personalidades; reuniões e atividades rotineiras de governo.
Sistema de Arranjo: As fotografias encontram-se organizadas de forma numérica crescente, levando em consideração a notação anterior. A descrição seguiu legenda presente na fotografia.
Condições de Acesso: Irrestrito.
Conteúdo Atualização Formato Tamanho Catalogo Geral Fotos IJSN 09/01/2020 pdf 284 kB Baixar -
Nível de Descrição: Coleção.
Código de Referência: BR ESAPEES JPB
Título: João Punaro Bley.
Datas-limites: 1930 - 1943*
Dimensão e Suporte: Formato: Álbum; Categoria: Fotografia; Suporte: Papel; Qtde: 4 álbuns com 235 fotografias em preto e branco (p&b).
Nomes dos Produtores: Governo de João Punaro Bley; Palácio do Governo.
Procedência: Instituto Jones dos Santos Neves.
História Administrativa/Biografia:
João Punaro Bley nasceu em Montes Claros (MG) no dia 14 de novembro de 1900, filho do engenheiro João Bley Filho e de Maria Punaro Barata.
Sua carreira discente iniciou-se no Grupo Escolar de Teófilo Otoni (MG), no Colégio Diocesano São José, no Rio de Janeiro — para onde sua família se transferiu em 1907 — e, de 1913 a 1917, no Colégio Militar de Barbacena (MG). Ingressou na Escola Militar do Realengo no Rio de Janeiro em 1918, de onde saiu aspirante-a-oficial de artilharia em 1920. Nesse mesmo ano, cursou a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais, optando, em seguida, por servir no 4º Regimento de Artilharia, sediado em Curitiba, onde então trabalhava seu pai.
Ligado à carreira militar, Punaro Bley foi se ascendendo dentro dessa, recebendo menções honrosas e novas titulações militares com o passar dos anos.
Sua participação ativa nas questões militares o fez uma pessoa de destaque, recebendo propostas de cargos de confiança e também exercendo-os . Em 1928 exerceu a função de auxiliar de instrução da artilharia da Escola Militar do Realengo. Em 1930 foi promovido capitão.
Com a eclosão do movimento revolucionário de 3 de outubro de 1930, foi designado a combater as forças que se rebelaram no Espírito Santo. Com a crise de 1929, o Espírito Santo perdera espaço economicamente com a queda dos preços do café, agravando a situação de insatisfação por parte da sociedade civil. Funcionários públicos ficaram sem receber salários há meses. Com todo esse contexto Aristeu Aguiar, na época o governador, abandonou o cargo no dia 16 de outubro.
No dia 14 de novembro de 1930, Punaro Bley foi nomeado interventor federal no Espírito Santo, embora fosse um oficial sem tradição no estado e carente de experiência na administração pública. Posteriormente é nomeado interventor do Espírito Santo a mando de Getúlio Vargas. Esse episódio se deu pela acirrada disputa entre candidatos à presidência do Estado o que poderia desfragmentar a políticas federais, além do forte apoio a ele da Associação Comercial de Vitória.
A trajetória política de Punaro Bley, que comandou o Estado por quase uma década e meia foi extensa. Atuou como interventor federal de 1930 a 1935 (nesse período mostrou sua face autoritária, perseguindo jornalistas e opositores), governador de 1935 a 1937 e novamente interventor de 1937 a 1943 (com a decretação do Estado Novo (10/11/1937), Punaro Bley, que apoiou a medida, foi confirmado no cargo, agora novamente na qualidade de interventor federal).
Fernando Achiamé, no livro “O Espírito Santo na Era Vargas”, afirma que o Governo de Punaro Bley se caracterizou por uma “estratégia de conciliação de interesses”, na qual o interventor intermediava a política administrativa regional com a do poder central, exercido pelo Presidente da República Getúlio Vargas. No período diversas ações foram empreendidas, dentre elas: “a implantação de políticas públicas como saneamento financeiro, melhorias da prestação da educação e saúde, aparelhamento do porto de Vitória e criação do banco local”. Para Achiamé tratava-se de “um reformismo autoritário e modernizante”, que reforçava as hierarquias existentes e vinculava o Espírito Santo à política nacional.
Em março de 1940, foi promovido a major, retornou ao curso da Escola de Estado-Maior do Exército em 1942. Em janeiro de 1943, deixou a interventoria.
Sua administração no Espírito Santo se caracterizou inicialmente pela tentativa de pacificar as correntes políticas que disputavam sua preferência. Assentou as bases para o saneamento das finanças do estado, através da reorganização do Serviço de Tomada de Contas e do resgate de empréstimos, à vista e com abatimento de juros como registrado em seus disrcusos de governo. No que se refere à educação, procedeu à instalação da Faculdade de Direito do estado e à oficialização da Faculdade de Farmácia e Odontologia, além de criar a Escola Prática de Agricultura e desencadear a campanha de nacionalização do ensino nas áreas de colonização estrangeira.
Faleceu no Rio de Janeiro no dia 20 de abril de 1983.
Era casado com Alzira Bley, com quem teve duas filhas.
Arquivos relacionados a seu governo no Espírito Santo, como fotografias, solenidades, discursos e escritos estão preservados no Arquivo público do Espírito Santo (APEES). No Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (Cpdoc) da Fundação Getulio Vargas, no Rio se encontra também seu arquivo pessoal.
Âmbito do Conteúdo: A Coleção Eurico Rezende contém 235 fotografias acondiconados em 04 (quatro) álbuns da administração de João Punaro Bley, durante os períodos de 1930 a 1943.
Sistema de Arranjo: Mantida a estrutura de acondiconamento e ordenação originalmente estabelecidada pelo produtor.
Condições de Acesso: O acesso é realizado através das imagens digitalizadas. A consulta aos documentos originais é disponibilizada em caso de inexistência de cópias digitais.
Notas sobre publicação:
ACHIAMÉ, Fernando A. M, O espírito Santo na era Vargas (1930-1937) – Rio de Janeiro: Editora FGV, 2010.
João Punaro Bley. Disponível em: <http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/joao-punaro-bley-1>. Acesso em: 21 mar. 2018.
Arquivo Público digitaliza acervo de imagens do Interventor Federal João Punaro Bley. Disponível em: <https://ape.es.gov.br/Not%C3%ADcia/arquivo-publico-digitaliza-acervo-de-imagens-do-interventor-federal-joao-punaro-bley>. Acesso em: 21 mar. 2018.
Notas sobre Conservação: De modo geral, as fotografias estão em bom estado de conservação. Porém necessitam de alteração de unidade de acondicionamento, uma vez que se econtram coladas em suporte de material ácido. Assim como carecem de novos álbuns e envólucros adequados.
Notas Gerais: Os álbuns estão desencadernados.
Nota do Arquivista: 1) Os títulos correspondem à transcrição integral expressa no suporte documental; 2) No campo dimensão e suporte mensurado, nos níveis 4 e 5, considerou-se, por padrão: Largura x altura; 3) Campos preenchidos adicionados com * (asterisco), referem-se a informações atribuídas pelo descritor.
Conteúdo Atualização Formato Tamanho Inventário Coleção Punaro Bley 21/03/2018 pdf 599 kB Baixar -
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