Também foi entregue ao Arquivo Público do Espírito Santo (APEES) uma nova van do Programa “Arquivo Itinerante”, que atende os descendentes de imigrantes no Estado.

O Palácio Anchieta, no Centro de Vitória, recebeu, na noite dessa terça-feira (06), a cerimônia de homenagem à imigração italiana no Brasil. O evento foi realizado pelo Consulado Geral da Itália no Rio de Janeiro, em comemoração à “Festa Della Repubblica”, dia que celebra o referendo institucional realizado em 1946, no qual o povo italiano foi às urnas para decidir a forma de governo do país,

A solenidade contou com a apresentação das atividades realizadas pelo Arquivo Público do Estado do Espírito Santo (APEES) voltadas à memória das famílias italianas que vieram para o Estado em busca de novas trajetórias e vivências. Foi lançada a marca comemorativa aos “150 anos na Imigração Italiana no Brasil”, celebrados em 2024. A marca foi produzida pelo APEES com o apoio da Associação Federativa Comunità Italiana do Espírito Santo e Comitê dos Italianos no Exterior (Com.It.Es ES-RJ).

De acordo com o diretor-geral do APEES, Cilmar Franceschetto, esta é uma data festiva muito importante para a Itália, mas também para os capixabas, "pois neste dia estamos dando a largada para as comemorações dos 150 anos da imigração italiana no Espírito Santo-Brasil, com o lançamento da marca comemorativa, uma vez que foi aqui no Estado, que se deu início à grande imigração italiana, em 1874. Ao mesmo tempo, o Arquivo Público ganha um precioso presente, que é uma nova van para a realização dos trabalhos com o Arquivo Itinerante".

Trata-se de um automóvel adaptado como escritório móvel, para oferecer uma estrutura melhor e mais adequada para o projeto. O investimento realizado foi no valor de R$ 309.900,00. Com o Programa, o Arquivo Público percorre os municípios do interior do Estado para atender os descendentes de imigrantes e demais interessados em conhecer as suas origens.

Ainda no evento, foi distribuído o livro “Viagens às Colônias Italianas do Espírito Santo”, no qual o jornalista e pesquisador Arrigo De Zettiry, comissário do governo italiano, no ano de 1902, registrou em seu relatório um período crítico para os camponeses italianos no Estado.

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