16/01/2019 17h15 - Atualizado em 17/01/2019 16h52

Arquivo Público recebe doação de acervo bibliográfico de Bolívar de Abreu

Um acervo bibliográfico referente ao período no qual Bolívar de Abreu foi secretário de Estado da Educação, nos anos de 1959 a 1962, foi transferido em caráter permanente, por meio da doação de familiares, ao Arquivo Público do Estado do Espírito Santo (APEES). A coleção é composta por recortes de jornais, diários oficiais e informativos. Por meio dos documentos é possível efetuar pesquisas sobre a história da educação capixaba, a atuação das entidades do Poder Executivo, as estruturas das escolas, as comemorações e eventos estudantis, dentre outros temas. 



Bolívar de Abreu nasceu em Cachoeiro de Itapemirim, no dia 4 de novembro de 1916. Formou-se em Medicina no Rio de Janeiro e especializou-se em saúde pública em São Paulo. Seu primeiro emprego foi de Inspetor Federal de Ensino. Fez parte da primeira turma de médicos sanitaristas do Espírito Santo. Sua atuação como secretário de Estado foi durante o Governo de Carlos Lindenberg. 

Os materiais podem ser consultados na sede do APEES localizada à Rua Sete de Setembro, 414, no Centro de Vitória.


A Educação no Espírito Santo

O historiador José Maria Coutinho, no livro “Uma História da Educação no Espírito Santo”, denomina como “educação desenvolvimentista” o período compreendido entre os anos de 1930 a 1964, época na qual no Estado, assim como em todo o país, ocorre uma expansão do ensino e do acesso à escolarização. Trata-se de um momento histórico no qual as características agrárias do Brasil vão sendo substituídas por uma consolidação do desenvolvimento industrial, o que reflete em mudanças nas formas e métodos de ensino. Em 1961, a implantação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional foi uma das ações mais marcantes.

No Espírito Santo, a “educação desenvolvimentista”, segundo o autor, começou em 31 de dezembro de 1930, quando o interventor federal João Punaro Bley estabeleceu um Decreto que instituía concurso público para os professores das “primeiras letras” (primário). Nos anos de 1940 foram publicadas leis que organizaram os ensinos primário, normal e agrícola. Na década de 1950 foi fundada a União dos Professores Primários do Espírito Santo. Houve também um aumento no número de escolas superiores, culminando com a criação da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).  O início da década de 1960, por sua vez, é marcado pela criação do “Conselho Estadual de Educação”, que incluía representantes dos diversos graus de ensino e do magistério oficial e particular. 

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