No evento, foram debatidos projetos novos e atuais para o fortalecimento da arquivologia do País.

Durante o “10º Congresso Nacional de Arquivologia”, realizado na cidade de Salvador, neste mês de outubro, foram delineadas uma série de proposições a serem aplicadas pelas instituições arquivísticas. Estiveram presentes servidores do Arquivo Público do Estado do Espírito Santo (APEES) e do Instituto de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Espírito Santo (Prodest).

O encontro teve como tema “A Arquivologia e as Tecnologias Disruptivas: o Arquivista na Era da Ciência de Dados e da Inteligência Artificial”, dentro do qual foram discutidos os assuntos: “Arquivologia e Inovação”, “Gestão e Preservação de Documentos Digitais”, “Inteligência Artificial” e os “Desafios do profissional arquivista frente às tecnologias disruptivas e transformação digital”.

Junto com o evento também ocorreram fóruns e encontros nacionais que abordaram questões de cunho técnico e estratégico, como o “I Encontro dos Arquivos Públicos Estaduais e do Distrito Federal”. Nele, foram apresentados novos e atuais projetos e realizada a eleição da presidência e vice-presidência da Rede, que contará com um representante de cada arquivo público estadual e atuará em parceria com o Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ) para o fortalecimento das políticas públicas arquivísticas do Brasil.

De acordo com o arquivista do APEES, Wagner Santana Bianchi, com relação a outros estados brasileiros, o Arquivo Público do Estado do Espírito Santo está na vanguarda em várias frentes e ações voltadas tanto para a gestão de documentos em papel quanto digitais.

“Entre os quatro trabalhos submetidos e apresentados no Congresso, nós fomos premiados em primeiro lugar com o artigo: ‘Inteligência Artificial aplicadas em documentos em suporte papel: o caso do sistema SEP no ES’ fruto de muita dedicação da equipe técnica do APEES, Prodest e pesquisadores da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes)”, destacou Bianchi.

Para o diretor-geral do APEES, Cilmar Franceschetto, os investimentos que o Governo do Estado vem fazendo nos projetos voltados à gestão de documentos e tecnologia, a exemplo do E-Docs, que é um Sistema Informatizado de Gestão Arquivística de Documentos (SIGAD), são fundamentais para o desenvolvimento técnico e científico da Arquivologia no Estado e no Brasil.

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