11/06/2025 16h52 - Atualizado em 11/06/2025 16h53

Equipe de pesquisadores apresentam primeiros resultados do projeto Preservação Digital Sistêmica (PDS)

A reunião apontou os principais avanços já realizados dentro do PDS

Os integrantes do projeto “Preservação Digital Sistêmica” (PDS) se reuniram no Arquivo Público do Estado do Espírito Santo (APEES), em Vitória, para apresentar os primeiros resultados. O trabalho tem por objetivo desenvolver um modelo conceitual que possibilite a preservação dos documentos arquivísticos provenientes do Sistema Corporativo de Gestão de Documentos Eletrônicos Digitais (E-Docs), utilizado pelos órgãos e entidades do Governo do Estado do Espírito Santo.

Para atingir essa meta, alguns passos estão em andamento e foram apresentados no encontro: um diagnóstico da aderência do APEES em relação às legislações arquivísticas; o desenvolvimento de uma arquitetura computacional e um plano de preservação voltados à documentação digital de valor histórico, ou seja, os de guarda permanente.

O projeto de pesquisa conta com a participação de servidores do APEES, da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), do Instituto de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Espírito Santo (Prodest), pesquisadores externos, incluindo técnicos do Arquivo Nacional (AN) e com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes), que atua como instituição parceira por meio de Cooperação Técnica.

 

PDS na gestão e preservação de documentos digitais

 

De acordo com a coordenadora do projeto, a professora do Departamento de Arquivologia da Ufes, Tânia Gava, o PDS é uma iniciativa inovadora do Governo do Espírito Santo, que o posiciona como pioneiro na implantação de uma arquitetura computacional para a preservação dos documentos arquivísticos digitais provenientes de um Sistema Informatizado de Gestão Arquivística de Documentos (Sigad), de forma segura e em conformidade com as normas e legislação vigente.

 

“Alinhado às estratégias estaduais, o projeto promove a capacitação de profissionais da Arquivologia e da Tecnologia da Informação, fortalecendo a pesquisa e as competências técnico-científicas voltadas à preservação digital. A iniciativa também fomenta a cooperação entre entidades e associações da área, com o compromisso de compartilhar o conhecimento gerado com a comunidade arquivística nacional e internacional”, destaca.

 

Para o arquivista do Arquivo Nacional e pesquisador externo, Alex Holanda, o PDS é um projeto inédito e inovador no Brasil. “A criação de uma ferramenta com metodologia de avaliação ligada às principais referências da área e a disponibilização de templates para os documentos exigidos por essas normas serão avanços importantes para o desenvolvimento da preservação digital. Os dados coletados por essa ferramenta servirão de base para a realização de novas pesquisas”, afirma.

 

O diretor setorial Técnico do Prodest, Luis Augusto Lima, afirmou que é muito positivo para a autarquia contribuir com uma ação pioneira em nível nacional. “Para a tecnologia da informação agregar valor à sociedade, é crucial mantermos o foco na inovação. Nesse sentido, precisamos priorizar boas práticas que contribuam para viabilizar a preservação digital de documentos produzidos via E-Docs”, enfatiza.

 

O diretor-geral do APEES, Cilmar Franceschetto, abordou, por sua vez, a importância do PDS como um marco na gestão documental do Estado, garantindo a preservação e o acesso ao patrimônio arquivístico digital. Ele ressaltou a relevância das parcerias para o desenvolvimento de soluções inovadoras, posicionando o Espírito Santo na vanguarda da Arquivologia Brasileira, nos aspectos relativos à gestão e preservação de documentos digitais. “O projeto fortalece a capacitação profissional e a transparência na administração pública, criando um conhecimento técnico-científico que servirá de referência nacional”, pontua.

 

Informações à Imprensa:

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