02/09/2019 16h07

Exposição e Roda de Conversa homenageiam a Rua Sete no Arquivo Público

A Mostra segue em cartaz até o dia 15 de outubro e pode ser visitada das 10h às 17h30, de segunda a sexta-feira.

Conhecida anteriormente como Rua da Várzea, a Rua Sete de Setembro, localizada no Centro de Vitória, recebeu este nome em comemoração ao aniversário da Independência do Brasil. No decorrer da sua história, ela foi espaço das mais diversas expressões sociais, políticas e culturais.

 Nesta quarta-feira (04), às 15h30, o Arquivo Público do Estado do Espírito Santo (Apees) homenageia o local com a abertura da exposição fotográfica “Rua Sete: trajetos e vivências”. Também haverá uma roda de conversa com a arquiteta Camila Benezath e a ativista cultural Rozilene de Sá.

A Mostra segue em cartaz até o dia 15 de outubro e pode ser visitada das 10h às 17h30, de segunda a sexta-feira, na sede do Apees, localizada à Rua Sete de Setembro, 414, em Vitória.

Rua Sete

Segundo Camila Benezath a Rua Sete, inicialmente, não tinha calçamento e ligava o chafariz da Fonte Grande à área alagadiça formada pela várzea do “Córrego do Reguinho”. Em 1895 foi feito um aterramento e a canalização da água, o que possibilitou o prolongamento até a Praça Costa Pereira. Nas primeiras décadas do século XX, a rua teve seu traçado modificado para melhorar as condições de salubridade e permitir a passagem de bondes.

A partir da década de 1950, explica Camila Benezath, a Rua passou a ter grande importância comercial para a cidade. Novas obras de drenagens foram executadas entre 1967 e 1969 para solucionar os problemas dos constantes alagamentos. Após um período de experiência, o trecho compreendido entre as praças Costa Pereira e a Ubaldo Ramalhete se tornou, em 1977, a primeira rua de pedestres da cidade, com pedras portuguesas, canteiros e bancos.

“Entre as décadas de 1910 e 1970 funcionou no local a Chefatura de Polícia, de onde partiam os responsáveis pela ronda e policiamento de casas de diversões, praças e jardins. Até a década de 1970, a Prefeitura de Vitória também era sediada na Rua Sete. Galerias comerciais, quiosques, parques, bares e lanchonetes foram e ainda são pontos de encontro de jovens e adultos”, comenta a arquiteta.

Serviço:

Abertura da exposição “Rua Sete: trajetos e vivências”

Roda de conversa com Camila Benezath e Rozilene de Sá

Dia: 04/09 (quarta-feira)

Horário: 15h30

Local: sede do APEES

 

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