04/09/2020 18h32 - Atualizado em 04/09/2020 22h16

Exposição virtual 'Rua Sete: trajetos e vivências' homenageia os 469 anos da cidade de Vitória

Fotografias, mapas e jornais serão disponibilizados on-line e fazem referência a uma das mais conhecidas ruas da capital capixaba.

 

Na próxima terça-feira (08), a cidade de Vitória comemora 469 anos de fundação. Para homenagear a data, o Arquivo Público do Estado do Espírito Santo (APEES) disponibiliza on-line a exposição “Rua Sete: trajetos e vivências”, com fotografias, mapas e jornais que fazem referência a uma das mais conhecidas ruas da capital capixaba.

Chamada anteriormente de Rua da Várzea, a Rua Sete de Setembro recebeu este nome em comemoração ao aniversário da Independência do Brasil. No decorrer da sua história, ela foi espaço das mais diversas expressões sociais, políticas e culturais. Confira a Mostra no link: https://ape.es.gov.br/rua-sete-trajetos-e-vivencias.

 

Rua Sete

 

Segundo a arquiteta Camila Benezath a Rua Sete, inicialmente não tinha calçamento e ligava o chafariz da Fonte Grande à área alagadiça, formada pela várzea do “Córrego do Reguinho”. Em 1895, foi feito um aterramento e a canalização da água, o que possibilitou o prolongamento até a Praça Costa Pereira. Nas primeiras décadas do século XX, a rua teve seu traçado modificado para melhorar as condições de salubridade e permitir a passagem de bondes.

 

A partir da década de 1950, a Rua Sete passou a ter grande importância comercial para a cidade. Novas obras de drenagens foram executadas entre 1967 e 1969 para solucionar os problemas dos constantes alagamentos. Após um período de experiência, o trecho compreendido entre as praças Costa Pereira e a Ubaldo Ramalhete se tornou, em 1977, a primeira rua de pedestres da cidade, com pedras portuguesas, canteiros e bancos.

“Entre os anos de 1910 e 1970 funcionou no local a Chefatura de Polícia, de onde partiam os responsáveis pelas rondas. Até a década de 1970, a Prefeitura também era sediada no local. Galerias comerciais, quiosques, parques, bares e lanchonetes foram e ainda são pontos de encontro da população capixaba”, comenta Camila Benezath.

 

Informações à imprensa:

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