Prorrogada a exposição “RB40 – Ronaldo Barbosa 40 Anos de Arte e Design” no Palácio Anchieta
Devido ao grande sucesso de público, a exposição “RB40 – Ronaldo Barbosa 40 Anos de Arte e Design”, instalada no Palácio Anchieta, foi prorrogada até o dia 21 de janeiro de 2018. A mostra está aberta ao público há quatro meses e, nesse período, mais de 13 mil pessoas apreciaram a produção do artista e designer capixaba. A instalação ocupa sete salas do Palácio. A entrada é franca.
Pioneiro do design no Estado e uma das principais referências na arte contemporânea, Ronaldo Barbosa celebra as quatro décadas do seu percurso profissional com um pacote de homenagens preparado em parceria com um time formado por grandes nomes do cenário cultural. A mostra conta com apoio institucional do Governo do Estado do Espírito Santo, do Instituto Sincades e das empresas Vale e ArcelorMittal.
Sobre a exposição
A produção de Ronaldo, cuja obra faz parte do capital econômico dos anos 1980, ocupa sete salas do Palácio Anchieta. O fio condutor da mostra é o desenho, que transita por sua trajetória como designer e artista. Todos os seus projetos passam primeiramente pelo desenho e depois é que tomam forma nos processos tecnológicos. “O desenho é uma constante em minha carreira. Cada trabalho feito até hoje começou a partir de um desenho”, conta Ronaldo.
As instalações são compostas por um acervo cuidadosamente selecionado pelo próprio Ronaldo e por sua equipe do Studio Ronaldo Barbosa, que ajudou na seleção dos projetos de design. Aproximadamente 70 obras representam sua produção artística desde 1969 até os dias de hoje, incluindo peças de acervos particulares, como das empresas Fibria e ArcelorMittal. A exposição também apresenta trabalhos produzidos para a Davies LongGallery, uma importante galeria de Los Angeles, onde Ronaldo viveu e trabalhou na década de 1980.
Em um painel de 18 metros lineares estão expostas todas as marcas criadas pelo Studio Ronaldo Barbosa – 240 ao todo. Entre elas, dois cases icônicos do Estado: as reformulações das marcas da TV Gazeta (2006) e do Banestes (2012). Também serão expostos os projetos de design dos museus.
Outros trabalhos poderão ser revisitados, como o Espaço Brasil na França, um projeto realizado em Paris em 2005, os projetos dos Centros de Memórias (Garoto, Ultragaz, Águia Branca, Mineração do Rio do Norte, CST, Fundação Dom Cabral e Copersucar União).
A mostra foi aberta com trabalhos atuais de Ronaldo. As obras em papel Fabriano feitos com lápis de cor, grafite e bastão a óleo tratam de uma espécie de crônica da vida social contemporânea. Outro trabalho de destaque é a Suíte Pedra Azul, série de cinco desenhos do cartão postal capixaba, uma revelação do olhar contemplativo e de reflexão que Ronaldo tem sobre seu refúgio.
Na última sala será exibido um vídeo produzido por Lupino e ClaraBoia. Para produzir o material e entender o resgate da arquitetura rural do Estado, a equipe passou por uma imersão na montanha e acompanhou o cotidiano do ateliê de Ronaldo.
Também estão expostos os mais recentes trabalhos desenvolvidos em conjunto com comunidades de artesãs espalhadas por onze municípios da região serrana do Estado, que fazem parte do Instituto Jutta Batista da Silva. São mais de mil mulheres que trazem de seus ascendentes europeus, sobretudo italianos, um vigoroso espírito de coletividade.
Ao longo da mostra são realizadas visitas guiadas e trabalhos com escolas, com a ajuda de monitores, que dão um significado também didático ao material artístico de Ronaldo Barbosa.
Oficina educativa
A partir da experiência com os desenhos e obras do artista e designer Ronaldo Barbosa, participantes são convidados a refletir sobre o legado da cultura dos imigrantes europeus para formação do indivíduo capixaba. Trata-se da oficina Moldando Impressões, oferecida a professores e alunos de escolas de Ensino Fundamental e Médio da Grande Vitória. As instituições interessadas em participar das oficinas devem fazer o agendamento também pelo telefone 3636-1032.
Os alunos são reunidos na sala de oficinas do espaço cultural, onde são destacados os aspectos que rodeiam a construção das casas de imigrantes, detalhe este que faz parte de uma das instalações da mostra. Após o breve histórico, a oficina se dá a partir do diálogo da potencialidade do desenho na obra do artista e valorização da cultura dos imigrantes.
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Texto: Danilo Ferraz